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Respostas a este tópico

Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da miséria

Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, conforme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, idéia que repugna à razão. Sem dúvida, pelos arrastamentos a que dá causa, pelas tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a miséria. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. E o laço mais forte que prende o homem à Terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Produz tal vertigem que, muitas vezes, aquele que passa da miséria à riqueza esquece de pronto a sua primeira condição, os que com ele a partilharam, os que o ajudaram, e faz-se insensível, egoísta e vão. Mas, do fato de a riqueza tornar difícil a jornada, não se segue que a torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o que dela sabe servir-se, como certos venenos podem restituir a saúde, se empregados a propósito e com discernimento.
Quando Jesus disse ao moço que o inquiria sobre os meios de ganhar a vida eterna: “Desfaze-te de todos os teus bens e segue-me”, não pretendeu, decerto, estabelecer como princípio absoluto que cada um deva despojar-se do que possui e que a salvação só a esse preço se obtém; mas, apenas mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação. Aquele moço, com efeito, se julgava quite porque observara certos mandamentos e, no entanto, recusava-se à idéia de abandonar os bens de que era dono. Seu desejo de obter a vida eterna não ia até ao extremo de adquiri-la com sacrifício.
O que Jesus lhe propunha era uma prova decisiva, destinada a pôr a nu o fundo do seu pensamento. Ele podia, sem dúvida, ser um homem perfeitamente honesto na opinião do mundo, não causar dano a ninguém, não maldizer do próximo, não ser vão, nem orgulhoso, honrar a seu pai e a sua mãe. Mas, não tinha a verdadeira caridade; sua virtude não chegava até à abnegação. Isso o que Jesus quis demonstrar. Fazia uma aplicação do princípio: “Fora da caridade não há salvação”.
A conseqüência dessas palavras, em sua acepção rigorosa, seria a abolição da riqueza por prejudicial à felicidade futura e como causa de uma imensidade de males na Terra; seria, ao demais, a condenação do trabalho que a pode granjear; conseqüência absurda, que reconduziria o homem à vida selvagem e que, por isso mesmo, estaria em contradição com a lei do progresso, que é lei de Deus.
Se a riqueza é causa de muitos males, se exacerba tanto as más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos inculpar, mas ao homem, que dela abusa, como de todos os dons de Deus. Pelo abuso, ele torna pernicioso o que lhe poderia ser de maior utilidade. É a conseqüência do estado de inferioridade do mundo terrestre. Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra. Compete ao homem fazê-la produzir o bem. Se não é um elemento direto de progresso moral, é, sem contestação, poderoso elemento de progresso intelectual.
Com efeito, o homem tem por missão trabalhar pela melhoria material do planeta. Cabe-lhe desobstrui-lo, saneá-lo, dispô-lo para receber um dia toda a população que a sua extensão comporta. Para alimentar essa população que cresce incessantemente, preciso se faz aumentar a produção. Se a produção de um país é insuficiente, será necessário buscá-la fora. Por isso mesmo, as relações entre os povos constituem uma necessidade. A fim de mais as facilitar, cumpre sejam destruídos os obstáculos materiais que os separam e tornadas mais rápidas as comunicações. Para trabalhos que são obra dos séculos, teve o homem de extrair os materiais até das entranhas da terra; procurou na Ciência os meios de os executar com maior segurança e rapidez. Mas, para os levar a efeito, precisa de recursos: a necessidade fê-lo criar a riqueza, como o fez descobrir a Ciência. A atividade que esses mesmos trabalhos impõem lhe amplia e desenvolve a inteligência, e essa inteligência que ele concentra, primeiro, na satisfação das necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais. Sendo a riqueza o meio primordial de execução, sem ela não mais grandes trabalhos, nem atividade, nem estimulante, nem pesquisas. Com razão, pois, é a riqueza considerada elemento de progresso.

 

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 7.)

DESCOBRINDO O PASSADO.”

Muitas pessoas afirmam desejar conhecer suas encarnações anteriores.

Uma boa parte delas espera ter animado importantes personalidades históricas.

Reis e santos, poetas e intelectuais, sumidades as mais diversas não faltam no imaginário dos candidatos à recordação.

Entretanto, é preciso lembrar que a lei do progresso vigora em toda a sua plenitude.

Ela impede o retrocesso moral e intelectual.

As condições sociais podem variar significativamente ao longo dos séculos.

É possível passar-se da extrema riqueza à mais abjeta pobreza, de uma encarnação a outra.

Esse movimento pendular presta-se a viabilizar a realização da justiça Divina.

Mediante ele, o poderoso que elaborou leis iníquas para o povo, posteriormente a elas se submete.

Quem lesou o patrimônio público terá oportunidade de se ressentir da falta de educação e segurança públicas eficientes.

O mau patrão poderá experimentar a condição de empregado oprimido.

Essa oscilação nas condições materiais também auxilia o despertar da sensibilidade.

O homem que olha insensível a dor alheia candidata-se a experimentá-la.

Nem toda dor é uma expiação.

O sofrimento é corolário da imperfeição.

Todo vício, toda insensibilidade, toda rudeza atrai a dor como um remédio necessário.

Somente a perfeição moral e intelectual livra a criatura de experiências dolorosas.

A partir de certo nível de desenvolvimento, o Espírito desvincula-se das experiências materiais.

Sem necessidade de vivências terrenas, a elas retorna por espírito de amor e serviço.

Cumprindo missões, dá exemplo de genuína elevação moral e intelectual.

Mas o relevante é que a evolução conquistada jamais é perdida.

Nenhuma alma generosa de repente se torna mesquinha.

O homem intelectualmente superior não perde suas habilidades intelectuais.

Por certo, quem utilizou mal a inteligência pode renascer na condição de idiota.

Ou viver em condições difíceis que não lhe possibilitem adquirir cultura.

Contudo, ordinariamente, a alma expressa o seu potencial.

Assim, a criatura pode ter certeza de que se encontra no ápice de sua evolução. 

Ninguém jamais foi tão bondoso e inteligente como é hoje.

Esse raciocínio auxilia a perder ilusões quanto ao próprio passado espiritual.

Quem atualmente detesta estudar, certamente nunca foi um intelectual.

O homem egoísta ou fútil de hoje pode ter como certo jamais ter sido um santo, na acepção da palavra.

Raras pessoas têm recordações precisas do que viveram nos séculos precedentes.

Entretanto, se a recordação detalhada não é possível, nem por isso é inviável ter uma noção do que se viveu.

Para ter uma ideia do que se fez, basta analisar as tendências atuais.

E pensar que ocorreu uma melhora, ao longo do tempo.

As suas ideias inatas revelam o seu nível evolutivo e o caminho que você trilhou.

Para se conhecer, preste atenção nos impulsos mais naturais de seu coração.

Caso seu agir e seu sentir instintivos tenham algo de egoísta, insensível ou vulgar, convém refletir sobre isso.

Enquanto não burilar o seu íntimo, você permanecerá tendo experiências dolorosas.

Então, é de seu interesse mais direto modificar o próprio comportamento e livrar-se de velhas fissuras morais.

Afinal, mais importante do que saber o que você já viveu, é garantir que o seu futuro seja pleno de felicidade e bem-estar.

Pense nisso.

 

Redação do Momento Espírita

ÀS MÃES CUJOS FILHOS SE PERDERAM NO VÍCIO

Cena do filme Mother - A busca da verdade

"Conclamamos a todas as mães que sofrem as dores da perda de seus filhos amados pelos malefícios dos vícios do alcoolismo e das drogas que orem e esperem sem desânimos, pois que Deus para tudo tem o seu dia e roteiro previsto para o nosso crescimento. Recebemos constantemente, os rogos em prece, para a cura dos que sofrem os malefícios dos vícios e muito nos entristece ver a dor de cada mãe que chora e sofre pelo desespero que não conseguir vencer por meios educativos as consequências desses vícios nefastos.

Muitas vezes, escutamos a revolta de muitas mãezinhas que resolvem pelo sofrimento rebelar-se contra Deus, pois que em consequência de tanto sofrimento; preferem acreditar na inexistência do Deus Justo, debandando-se para uma revolta sem fim, que ao invés de consolo, insufla-lhe mais ainda as condições perniciosas para que os viciosos do astral encontrem as brechas espirituais que tanto lhes favorecem a penetração em seus lares, diminuindo-lhes mais ainda qualquer meio de socorro.

Assim, lhes oferecemos essas linhas para que lhes sirvam de alento e esperança em seus dias a fim de que todas elas saibam que não são órfãos de Deus e muito ao contrário, são aquelas escolhidas pelas mãos divinas para o resgate justo de um passado aquinhoado pelos desacertos de toda ordem em desfavor daquele que renasceu em seu teto, buscando mais proteção e abrigo. Entretanto, são como almas frágeis por conta das próprias imposições de reencarne dificultado por seus atos praticados no passado o que faz com que muitos renasçam com os seus opositores a avizinhar-lhes a vida como sentinelas a espreita de uma ocasião para lhes corromperem os desejos e não resistirem às más tentações em se transformando como sede dos prazeres que buscam de forma descontrolada, distraindo-lhes das possibilidades mais nobres da vida.

Tantos são os motivos que fazem com que receba em seu lar esse filho que se transviou do caminho mais reto da vida e abeirando-se dos atalhos, estão eles a procura de algo que lhes pesem mais que a própria vontade da satisfação viciosa. Assim, indicamos-lhes a terapia do amor e do perdão, da compaixão e do diálogo franco que somados são todas medidas efetivas no auxilio àqueles que se perdem no caminho dos vícios. Sobre essa terapia ainda, há que se focalizar aquela derivada dos trabalhos da prece, da vigilância e da oração em favor do necessitado para que a espiritualidade maior possa auscultar-lhe em seu íntimo [filho] o desejo real da melhoria. A prece favorece espiritualmente ainda, aqueles que se colocam lado a lado com o irmão vicioso [astral], que lhes haurindo as forças, consomem como em pequenas doses todas as energias que conseguem extrair, tais quais as ações vampirizantes, que possuem idéias.

Orem pelos seus filhos que desencarnaram. Eles ainda precisam de seu amor e do seu perdão. São poucos aqueles que conseguem tão logo ao desprendimento da vida física o auxílio de que carecem. Tantos são os que após o desenlace continuam presos às esferas terrestres, em lares, e tais como zumbis passam a enveredar caminhos à procura dos amigos comparsas da viciação.

Mãezinha; sabemos de quantas lágrimas tem vertido em decorrência dessa dor tão pungente, que parece despedaçar-lhe o coração. Pedimos-lhe não desista, resista, porque Deus olha por você e vê-lhe o sofrimento, as noites mal dormidas, os destemperos domésticos consequentes, a dor da perda pelos que se foram do lar e da vida, e a dor de ver aqueles que vagarosamente se vão. Não desistam de viver, como muitas pedem de tanto sofrimento, porque cada uma de vós possui uma força tamanha que Deus conhece e se os vossos cabelos se prateiam por tamanha tristeza, eles também ganham o brilho de sua alma que se ilumina no céu." 
Assinado: Francisco
Data : 24 de outubro de 2010
Local : Casa da Prece - Sorocaba ( SP )
Médium : Maria do Carmo Pellegrini


Um repórter perguntou à poeta Cora Coralina o que é viver bem. Ela lhe disse:
"Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice.
E digo pra você, não pense.
Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo.
Eu não digo que estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco.
É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. 
O bom é produzir sempre e não dormir de dia.
Também não diga pra você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.
Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima.
Eu não digo nunca que estou cansada.Nada de palavra negativa. 
Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica.
Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio!
Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha, não. Você acha que eu sou?
Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser. 
Filha dessa abençoada terra de Goiás.
Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos. 
Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo.
Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.
O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. 
Digo o que penso, com esperança.
Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. 
Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.
Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir."

 

Autor desconhecido

Cora Coralina mensagem sobre envelhecimento

Missão do homem inteligente na Terra

Não vos ensoberbeçais do que sabeis, porquanto esse saber tem limites muito estreitos no mundo em que habitais. Suponhamos sejais sumidades em inteligência neste planeta: nenhum direito tendes de envaidecer-vos. Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a ele. A natureza do instrumento não está a indicar a que utilização deve prestar-se? A enxada que o jardineiro entrega a seu ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar a terra? Que diríeis, se esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece expulso.
Pois bem: não se dá o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir a idéia de Deus e da Providência entre seus irmãos? Não levanta ele contra o seu senhor a enxada que lhe foi confiada para arrotear o terreno? Tem ele direito ao salário prometido? Não merece, ao contrário, ser expulso do jardim? Sê-lo-á, não duvideis, e atravessará existências miseráveis e cheias de humilhações, até que se curve diante dAquele a quem tudo deve.
A inteligência é rica de méritos para o futuro, mas, sob a condição de ser bem empregada. Se todos os homens que a possuem dela se servissem de conformidade com a vontade de Deus, fácil seria, para os Espíritos, a tarefa de fazer que a Humanidade avance. Infelizmente, muitos a tornam instrumento de orgulho e de perdição contra si mesmos. O homem abusa da inteligência como de todas as suas outras faculdades e, no entanto, não lhe faltam ensinamentos que o advirtam de que uma poderosa mão pode retirar o que lhe concedeu. — Ferdinando, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, item 13.)

A Casa Sobre A Rocha



O chamado Sermão do Monte de Jesus é a maior declaração de amor que a Humanidade recebeu, ao longo das eras.

O conteúdo, a forma, a estrutura da Carta Magna do bem são perfeitos, irretocáveis.

O homem-paz, Mahatma Gandhi, foi capaz de dizer que se fossem perdidos todos os textos sacros da Humanidade, e só se salvasse o Sermão da Montanha, nada estaria perdido.

Sábia observação pois, realmente, está ali o mais seguro guia de conduta de que se tem notícia.

Não só pelas nove bem-aventuranças que cantam esperança, mostrando um futuro feliz para os corações sedentos de orientação e consolo mas, também, pela postura perante a lei antiga, mostrando que teve seu tempo, sua validade, no entanto, precisava de reforma, de melhoria. Precisava dar o próximo passo.

São muitas orientações, algumas brandas, outras enérgicas.

É no Sermão do Monte que Jesus fala que não se pode esconder uma cidade situada sobre o monte, conclamando-nos a fazer brilhar a luz interior que todos temos.

É ali que fala do amor aos inimigos, jamais pensado, jamais considerado antes por alguém. Uma proposta revolucionária e de beleza inigualável pelas nuances intrínsecas.

Foi do alto daquele monte que nos ensinou a orar, primeiro recomendando que a oração fosse realizada em nosso quarto interno.

Depois, orientando-nos a evitar o palavreado excessivo, tornando o ato de falar com Deus uma conversa amiga, desprovida de ritos ou pomposidades.

Por fim recita o Pai nosso...

Como esquecer aquela oração, aquele roteiro, aquele poema de luz!

Quantas almas, ao longo das eras, já se libertaram de seus sofrimentos atrozes, nas asas de um Pai nosso, feito de coração! Quantas almas...

Em seguida, fala dos tesouros do céu, mostrando que são os únicos que levamos daqui, os únicos verdadeiramente reais para nossa vida espiritual.

Olhai as aves do céu... Não semeiam, nem ceifam... E vosso Pai celestial as alimenta...

Que consolo aos de vida material sofrida, aos que padecem a falta do necessário saber que alguém os cuida com carinho...

Do alto da montanha ainda diz Jesus: Pedi e vos será dado. Buscai e encontrareis. Batei e será aberto para vós.

Fez-nos deuses das possibilidades, das realizações através de uma vontade pulsante no íntimo.

Termina o grande poema de forma majestosa e didática:

Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado ao homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.

Caiu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos; precipitaram-se contra aquela casa, mas não desabou.

* * *

Construir nossa casa sobre a rocha é buscar a prática dos ensinos do Cristo em nossa vida diária.

De nada vale conhecer as palavras, os conteúdos, se eles não nos fazem homens e mulheres melhores, se não nos transformam em pessoas de bem.

Construir nossa casa sobre a rocha é perguntar sempre: Qual o comportamento cristão nesta circunstância?

Em cada decisão, questionar: Qual a decisão que me leva ao bem do meu próximo? Que me transforma em farol de luz sobre os alqueires do mundo atual?

É tempo de construir essa nova casa, nos dias de hoje, finalmente, sobre a rocha.

O chamado Sermão do Monte de Jesus é a maior declaração de amor que a Humanidade recebeu, ao longo das eras.

O conteúdo, a forma, a estrutura da Carta Magna do bem são perfeitos, irretocáveis.

O homem-paz, Mahatma Gandhi, foi capaz de dizer que se fossem perdidos todos os textos sacros da Humanidade, e só se salvasse o Sermão da Montanha, nada estaria perdido.

Sábia observação pois, realmente, está ali o mais seguro guia de conduta de que se tem notícia.

Não só pelas nove bem-aventuranças que cantam esperança, mostrando um futuro feliz para os corações sedentos de orientação e consolo mas, também, pela postura perante a lei antiga, mostrando que teve seu tempo, sua validade, no entanto, precisava de reforma, de melhoria. Precisava dar o próximo passo.

São muitas orientações, algumas brandas, outras enérgicas.

É no Sermão do Monte que Jesus fala que não se pode esconder uma cidade situada sobre o monte, conclamando-nos a fazer brilhar a luz interior que todos temos.

É ali que fala do amor aos inimigos, jamais pensado, jamais considerado antes por alguém. Uma proposta revolucionária e de beleza inigualável pelas nuances intrínsecas.

Foi do alto daquele monte que nos ensinou a orar, primeiro recomendando que a oração fosse realizada em nosso quarto interno.

Depois, orientando-nos a evitar o palavreado excessivo, tornando o ato de falar com Deus uma conversa amiga, desprovida de ritos ou pomposidades.

Por fim recita o Pai nosso...

Como esquecer aquela oração, aquele roteiro, aquele poema de luz!

Quantas almas, ao longo das eras, já se libertaram de seus sofrimentos atrozes, nas asas de um Pai nosso, feito de coração! Quantas almas...

Em seguida, fala dos tesouros do céu, mostrando que são os únicos que levamos daqui, os únicos verdadeiramente reais para nossa vida espiritual.

Olhai as aves do céu... Não semeiam, nem ceifam... E vosso Pai celestial as alimenta...

Que consolo aos de vida material sofrida, aos que padecem a falta do necessário saber que alguém os cuida com carinho...

Do alto da montanha ainda diz Jesus: Pedi e vos será dado. Buscai e encontrareis. Batei e será aberto para vós.

Fez-nos deuses das possibilidades, das realizações através de uma vontade pulsante no íntimo.

Termina o grande poema de forma majestosa e didática:

Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado ao homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.

Caiu a chuva, vieram as torrentes, sopraram os ventos; precipitaram-se contra aquela casa, mas não desabou.

* * *

Construir nossa casa sobre a rocha é buscar a prática dos ensinos do Cristo em nossa vida diária.

De nada vale conhecer as palavras, os conteúdos, se eles não nos fazem homens e mulheres melhores, se não nos transformam em pessoas de bem.

Construir nossa casa sobre a rocha é perguntar sempre: Qual o comportamento cristão nesta circunstância?

Em cada decisão, questionar: Qual a decisão que me leva ao bem do meu próximo? Que me transforma em farol de luz sobre os alqueires do mundo atual?

É tempo de construir essa nova casa, nos dias de hoje, finalmente, sobre a rocha.

 

Redação do Momento Espírita

Fonte: site "Mensagem Espírita"

Ação de paz

No teu círculo de amigos não faltam aqueles que cultivam a violência, a arrogância, o espírito perturbador...

Bulhentos, irrequietos, gostam de promover desordens, sempre armados contra tudo e todos.

Cuidado com eles!

Aconselham a anarquia, estimulam as arruaças, encorajam a malquerença.

Não te inspires na sua poluição mental, responsável pelo seu comportamento alienado.

Trata-os com gentileza, no entanto, poupa-te à sua convivência malfazeja.

Eles são cansativos pela instabilidade e exaurem aqueles que os cercam, em razão da agressividade em que se debatem.

* * *

Há quem aconselhe revide a qualquer ofensa; reproche a toda insinuação; respostas ácidas às provocações...

O fogo não se acaba, quando se lhe atira combustível.

Assim também acontece com o mal.

A única alternativa é a que decorre da ação do bem, que apaga as labaredas da violência e estabelece a paz na qual o progresso se firma.

* * *

És instrumento da vida, para a tua e a felicidade geral.

Esparze alegria, sem fomentar o pandemônio.

Irradia dignidade, sem carantonha ou simulação sisuda.

Favorece a paz, sem pieguismo ou receio da perturbação.

Tua realidade íntima, tua forma de vida pessoal.

Vive em paz, e apazigua todos quantos se acerquem de ti.

Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco

"CREMAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA"

O medo de ser enterrado vivo induz muita gente a desejar ser cremado. Queima-se o cadáver evitando o problema. Mas há uma dúvida que inspira a pergunta mais frequente:

- Se no ato crematório o Espírito ainda estiver preso ao corpo, o que acontecerá?

Tudo aquilo que doamos temos, é da lei. Tudo que temos, devemos.

O corpo é uma veste e um instrumento muito valioso e útil para o espírito, enquanto encarnado. Depois de morto, nenhuma utilidade mais tem para o espírito que o animou. Poderá vir a ser cremado sem que nada disso traga qualquer prejuízo real para o espírito desencarnado.

Pensam alguns que se o seu corpo for queimado ou lesado haverá prejuízo para o seu ressurgimento no mundo espiritual. Entretanto, não é o corpo material que continua a viver além-túmulo nem é ele que irá ressurgir, reaparecer, mas sim o espírito com o seu corpo fluídico (perispírito), que nada tem a ver com o corpo que ficou na Terra.

É necessário observar que, se o Espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite sensações ao Espírito, mas obviamente experimentará impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente de um desligamento violento e extemporâneo. Mas pense bem, enterrar o corpo é também algo horrível se o espírito permanecer preso a ele; a autópsia; a putrefação do corpo, os vermes devorando a carne putrefata, é também angustiante para o espírito. Entretanto devemos lembrar que o perispírito está em outra faixa vibratória, e que em circunstâncias normais não deve ser afetado, quer pela decomposição, quer pela cremação.

Entretanto, acreditamos que um espírito cujo corpo vai ser cremado, é desligado, talvez de forma violenta, mas não será queimado, mesmo que fique preso.

Sofrem mais os espíritos muito apegados à matéria, os sensuais, os que se agarram aos prazeres da vida. Mas respondendo objetivamente, acreditamos que não são sensações físicas, e sim emocionais, morais.

Para que o Espírito não se encontre ligado ao corpo físico, é recomendável um intervalo razoável após a morte (Emmanuel diz 72 horas), a fim de se ter maior segurança de que o desligamento perispiritual já tenha completado.

Nos fornos crematórios de São Paulo espera-se o prazo legal de vinte e quatro horas. Não obstante, o regulamento permite que o cadáver permaneça em câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar. Espíritas costumam pedir três dias. Há quem peça sete dias.

Importante reconhecer, todavia, que muito mais importante que semelhantes cuidados seria cultivarmos uma existência equilibrada, marcada pelo esforço da auto renovação e da prática do Bem, a fim de que, em qualquer circunstância de nossa morte, libertemo-nos prontamente, sem traumas, sem preocupação com o destino de nosso corpo.

DIVALDO FRANCO

Ter ou não ter filhos e Reencarnação

 
O controle da natalidade vem sendo praticado desde os primórdios dos tempos. A civilização humana sempre encontrou raízes ou ervas com as quais feiticeiros ou médicos procuraram interferir no processo da concepção ou mesmo da gestação em curso.
 
Mesmo aqueles casais avessos aos processos artificiais frequentemente optam por “métodos naturais”, evitando relacionamento sexual nos dias férteis e objetivando o mesmo resultado: a limitação da natalidade.
 
Teoricamente, em todos os casais haveria uma possibilidade de número maior de filhos, caso não houvesse alguma forma de controle ou planejamento familiar. Esta constatação nos leva a crer que há, na quase totalidade dos casais, alguma interferência, por livre iniciativa, sobre a natalidade de seus filhos.
 
Em face do exposto, o bom senso nos leva a posicionar realisticamente, sem no entanto perdermos a visão idealística. Nós, seres humanos já conquistamos o direito da liberdade de decidir, evidentemente com a responsabilidade assumida pelo livre arbítrio. O Homo Sapiens já possui a possibilidade de escolher a rota de seu progresso, acelerando ou reduzindo a velocidade de seu desenvolvimento espiritual. Somos os artífices da escultura de nosso próprio destino.
Nas informações que são colhidas, psicográfica ou psicofonicamente, os espíritos nos expõem a respeito da planificação básica de nossa vida aqui na Terra, projeto desenvolvido antes de reencarnarmos. Se é verdade que os detalhes serão aqui por nós construídos, certamente o plano geral foi anteriormente elaborado no mundo espiritual, frequentemente com nossa aquiescência. Dessa planificação básica, consta o número de filhos.
 
Se um determinado casal deveria receber 4 filhos na sua romagem reencarnatória e não o fez, pelo uso das pílulas anticoncepcionais ou outro método bloqueador da concepção, ficará com a carga de responsabilidade a ser cumprida. Não se permitiu a complementação da tarefa a que se propôs antes de renascer.
 
A grande questão que surge é com relação às consequências advindas da decisão de limitar a natalidade dos filhos. Sabemos que há, frequentemente, uma transferência do compromisso estabelecido para outra encarnação.
 
Sucede muitas vezes que essa decisão de postergar compromissos determina a necessidade de um replanejamento espiritual com relação àqueles designados à reencarnação em um determinado lar. Podem os mesmos obter “novos passaportes” surgindo como netos, filhos adotivos ou outras vias de acesso elaboradas pela espiritualidade maior. Ocorrerá, nestes casos, a necessidade de um preenchimento da lacuna de trabalho que se criou ao se impedir a chegada de mais um filho.
 
O trabalho construtivo, consciente ou inconscientemente desenvolvido para a substituição do compromisso previamente assumido, poderá compensar pelo menos parcialmente a dívida adiada. Qualquer débito cármico poderá ser sanado ou apagado por potenciais positivos, às vezes bem diversos dos setores daqueles que originaram as reações. No entanto, o labor amoroso na área mais específica da maternidade e da infância carentes são naturalmente mais indicados para a harmonização das energias tornadas deficientes nessa área.
 
Se o ideal é que cumpramos o plano de vida preestabelecido, é também quase geral o fato de que neste planeta a maioria não logra êxito na execução total de suas tarefas. Resta-nos a necessidade de consultar honestamente a consciência, pois pela intuição ou sintonia com nosso eu interno encontraremos as respostas e dúvidas (ou dívidas) particulares nesse mister.
 
É constatação evidente o fato de, normalmente, não nos recordarmos dos planos previamente traçados, mas é verdadeiro também que frequentemente fazemos “ouvido de mercador” aos avisos que nosso inconsciente nos transmite. Não esperemos respostas prontas ou transferência de decisão para quem quer que seja, afinal estamos ou não lutando para fugir das mensagens dogmáticas, do “isto é permitido” e “isto não é”?. Cada casal deverá valorizar o mergulho em seu inconsciente, sentir, meditar, e das águas profundas de seu espírito, trazer à superfície a sua resposta...
 
Autor: Dr. Ricardo Di Bernardi
 
(Ricardo Di Barnardi é médico pediatra-homeopata, reside em Florianópolis, é palestrante espírita internacional, escritor com vários livros publicados na área.)
 

Mensagem de André Luiz

 
A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.

O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso.

Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.

Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.

Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.

Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração!

É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! 

É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!

Seria extremamente infantil a crença de que o simples "baixar do pano" resolvesse transcendentes questões do Infinito.

Uma existência é um ato.

Um corpo - uma veste.

Um século - um dia.

Um serviço - uma experiência.

Um triunfo - uma aquisição.

Uma morte - um sopro renovador.

Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?

E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!

Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!

É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas.

Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa.

Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma ideia dessa verdade fundamental.

Grato, pois, meus amigos!

Manifestamo-nos, junto vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. 

A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. 

Não atormentaremos alguém com a ideia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. 

Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer".

E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. 

Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. 

Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.

Que o Senhor nos abençoe.

André Luiz;
Psicografia: Chico Xavier 

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Corpo, Mente e Espírito

 
 
Hoje em dia a valorização do corpo físico é quase consenso entre as pessoas. Felizmente, é cada vez maior o número de pessoas que se entregam às atividades físicas como as caminhadas e alongamentos, às flexões e práticas esportivas, como um todo. São horas e horas dedicadas à ginásticas, à bicicleta ergométrica, às caminhadas, ao levantamento de peso, etc.
 
Sabemos por experiência própria que todo trabalho em favor do emagrecimento ou modelagem física, exige muito esforço e determinação. É necessário suar muito para melhorar nossa condição física.
 
Claro que todo esse esforço e todos esses exercícios são bons, pois além dos benefícios já citados, nos ajudam a controlar o estresse e manter a mente sã e um corpo sadio. 
 
O corpo é o templo do espírito e por isso merece todo nosso respeito e carinho. Entretanto, não podemos esquecer de outra beleza que é nossa alma, uma joia de elevada e sublime importância. E como a alma reside dentro do organismo físico, concluímos que ele é o estojo agasalhando joia de incalculável valor espiritual. O corpo é o porta-jóias onde a alma se encontra.
Então, uma pergunta se impõe e deve ser respondida com a maior sinceridade: “De que maneira estamos tratando o nosso corpo estojo onde a alma se abriga?”
 
É importante observarmos como o temos alimentado, se estamos concedendo a ele o descanso necessário. Será que não o estamos intoxicando, obrigando-o a aceitar vícios que o desgastam?
 
Será que não estamos mortificando-o através de pensamentos desordenados?
 
E quanto a essa verdadeira jóia que é nossa alma e que também necessita de nossos cuidados? Se cuidamos do porta-jóias, temos com mais razão de cuidar da jóia que é nossa alma, pois ela é a beleza espiritual.
 
Muitas pessoas ainda ignoram que somos espíritos também. Acham que somos apenas o corpo físico, esquecendo-se de nossa realidade espiritual. Assim, como alimentação, higiene, remédios, exercícios físicos, nosso espírito também necessita de atenção. Pela prece se estabelece nossa comunhão com Deus. Nosso espírito alimenta-se de energias positivas e, portanto, revigorantes.
 
A veneranda Joanna de Ângelis, pelas mãos de Divaldo Franco, chegou a escrever que nosso espírito precisa bem mais de oração do que nosso corpo de alimentação. O Culto do Evangelho no Lar é outra luz maravilhosa que temos em mãos para nosso enriquecimento espiritual.
 
Outro recurso maravilhoso para o fortalecimento do espírito é a leitura edificante. O livro espírita é bênção em nossas vidas. Quantos esclarecimentos e quanta consolação obtemos desses tesouros.
 
Para completar, nossa ginástica espiritual, nada é tão saudável e salutar para nossos espíritos que o trabalho em favor do próximo.
 
Oração e trabalho são as asas inseparáveis do nosso fortalecimento espiritual. Cuidemos com muito esmero e carinho tanto do nosso corpo, como do nosso espírito, para que possamos refletir toda a beleza física e espiritual que nos foi concedida pelo Criador.
 

 

 

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