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Seguir a luz para encontrar o caminho

Seguir a luz para encontrar o caminho

Por: Leda Maria Flaborea

“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro para que

a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” (1)

Se formos ao dicionário, encontraremos a palavra pedra como sinônimo de dureza. Entretanto, Jesus recorreu a ela, muitas vezes, para significar firmeza. Ele próprio chamou Pedro, Seu discípulo de “rocha viva de fé”. Cada um de nós admira essa firmeza de fé, não importa de onde venha. O que não podemos é repousar sobre a firmeza alheia, esquecendo de construir nossos próprios alicerces.

Tudo na vida convida o homem ao trabalho de seu aperfeiçoamento e iluminação.

Dizemos a todo instante que acreditamos em Deus, no Seu poder, na Sua bondade e na Sua justiça. Mas, também, a todo instante, só temos fé quando Ele cura nossos males, alivia as dores e as aflições, ou quando estamos relativamente felizes ou em paz. No Deus que permite que as tentações nos rondem a existência; que nos convida a lutar contra elas, tendo por suporte a firmeza de nossa fé; que testa essa firmeza quando nos envia padecimentos como experiências imprescindíveis ao nosso crescimento, nesse Deus não temos fé.

Muitos possuem assim a singular disposição em matéria de fé: hoje creem, amanhã descreem. Ontem, se entregavam a firmes manifestações de fé; entretanto, porque alguém não se curou de algum mal, hoje perdeu a confiança, e se entregou ao longo caminho da negação. Ontem, iniciaram a prática do bem com fé e vontade, através do serviço e do consolo aos que sofrem; mas, alguém lhes tocou com os espinhos da ingratidão, e hoje, abandonam o serviço e os propósitos de fazer o bem.

Não compreenderam – e muitos de nós ainda não compreendem – que o exercício do amor não pode cansar o coração. Apesar de laboriosamente conquistarmos ou buscarmos conquistar os talentos da fé, do conhecimento superior, o dom de consolar e a capacidade de servir, nada disso nos pertence. O poder da fé, o esclarecimento através do conhecimento, a capacidade de consolar e servir na Seara do Mestre são bênçãos de Deus. É Dele o poder e não nosso. Quando compreendemos isso, entendemos também que nosso planeta não é lugar só de alegrias. Encontramos, ao contrário, lágrimas e penas amargas em todos os cantos. Entendemos, também, que os problemas da alma não estão circunscritos a dias ou a semanas terrenas, e nem podem viver acondicionados a deficiências físicas. Os problemas da alma são problemas de vida, de renovação e de eternidade. Se nos cansarmos de ter fé, de ter esperança, de praticar o bem por causa do mal que nos cerca, seja em nós mesmos ou no ambiente em que vivemos, como conseguiremos colher com nossas próprias mãos os benefícios que estão reservados para nós no futuro?

Até alcançarmos triunfo pleno sobre nossos desejos malsãos, sofreremos na vida, seja no corpo de carne ou além dele, os flagelos da tentação. Não é fácil nos desligarmos das forças que nos prendem aos círculos menos elevados da vida. Por essa razão, a vida continua semeando luz e oportunidade para que não nos faltem os frutos da experiência. Se a tentação nasce de nós porque ainda estamos imersos em nossos impulsos instintivos não dominados, o chamado à educação e ao aprimoramento vem de Deus.

Devagar, o trabalho e a dor, a enfermidade e o término da vida terrena nos fazem reconsiderar os caminhos até agora percorridos, impulsionando nossas mentes para a Esfera Superior. Quando compreendemos que as aflições são um mal necessário, compreendemos, também, que o remédio que nos ajudará a suportá-lo é a firmeza de nossa fé na justiça divina e no Seu infinito amor por todos os Seus filhos.

Apesar de nossa origem divina, mil obstáculos nos separam da Paternidade Celeste: o orgulho nos cega; o egoísmo nos tranca o coração; a vaidade nos ergue falsos tronos de favoritismo indébito, nos afastando da realidade; a ambição inferior nos lança em abismos de fantasias destruidoras; a revolta forma tempestades sobre nossas cabeças; a ansiedade nos fere a alma. E através desses sentimentos conflitantes e aflitivos, com os quais julgamos pertencer ao corpo físico, nos esquecemos de que todo patrimônio material que nos circunda representa empréstimos de forças e possibilidades para descobrirmos a nós mesmos e nos valorizarmos como filhos do Pai Criador. “É o conflito da luz e da treva em nós mesmos”, e, por essa razão, Emmanuel nos orienta a “seguirmos a luz para acertarmos o caminho”.

“Todos os talentos que conquistamos, toda a capacidade de poder servir e todo fortalecimento das virtudes, sentimentos contrários às imperfeições que são os obstáculos a nos separar da Vida Superior”, na feliz definição do Apóstolo Paulo, “transportamos no vaso de barro da nossa profunda inferioridade, a fim de que saibamos reconhecer que todo amor, toda santificação, toda excelência e toda beleza da vida não nos pertence de modo algum, mas sim à glória de nosso Pai, a quem nos cabe obedecer e servir, hoje e sempre.” Pela Sua infinita bondade, empresta-nos, oferece-nos todas as oportunidades, para que possamos crescer, evoluir e progredir espiritualmente em direção ao Seu amor.

Tudo que precisamos conquistar para nos tornarmos criaturas melhores está aí, às nossas vistas. Por não enxergarmos as possibilidades oferecidas, permanecemos mergulhados na amargura, na infelicidade e no desânimo, colocando-nos como vítimas e não como agentes na manutenção desse estado. Culpamos os outros, à vida e a Deus, por não nos darem oportunidades de melhoria. Quase sempre, esperamos que a solução venha do Alto, como chuva de luzes, resolvendo todos os nossos problemas, arrancando-nos dessa apatia que sentimos diante das dificuldades, aliviando nossos padecimentos, sem precisarmos nos levantar, arregaçar as mangas e partir para o trabalho.

Não temos fé na Providência Divina? Às vezes temos, mas é uma fé vacilante. Fé daquele que só crê porque consegue ajuda momentânea e transitória. Quando acaba o efeito da ajuda, termina a fé. É difícil compreender que se a aflição é proporcional à falta cometida, o benefício, também, será proporcional ao mérito do nosso trabalho.

Deus não tem dois pesos e duas medidas. A fé é um estado de graça, bênção divina, que precisa ser fortalecida a cada dia, e isso só acontece quando transformamos essa fé em obras no bem, a começar por nós mesmos.

Bibliografia:

(1) PAULO, II Coríntios, 4:7.

(2) EMMANUEL (Espírito)

A Flecha que voa, o arco que permanece


Li, certa vez, um ditado: Ao pé do farol não há luz.

Mas o que dizer quando nos referimos não a uma proximidade geográfica, mas sim emocional, como a relação entre pais e filhos?

Somente hoje, distante dos meus pais, enxergo o suficiente para ver, com relativa nitidez, a luz de seu farol. Compreendo a liberdade acolhedora de seu amor que, à época, eu percebia como sufocante e limitador.

Foi preciso jogar-me ao mar, navegar nas águas e intempéries daquilo a que chamamos vida para vislumbrar, não somente o que me tornei, mas também para reconhecer a segurança do cais do qual parti.

Como todo jovem, clamava por liberdade. Aos pés do farol, contemplava deslumbrado o mar que à minha frente se expandia. Assim, tão cheio de possibilidades. E de perigos.

Perigos dos quais, por tantas vezes, fui alertado por meus pais que, com o farol de seu amor, iluminavam-me o caminho e a melhor rota a seguir.

Mas eu, que estava aos pés do farol, enxergava apenas a beleza do horizonte e meus olhos, teimosos e orgulhosos, não percebiam a dureza do percurso.

Hoje eu sou pai...

* * *

Meus filhos cresceram, amadureceram, ganharam mais e maiores responsabilidades e percebo que, como muitos pais, continuo a tratá-los como se tivessem a mesma idade, a mesma mentalidade, as mesmas fragilidades.

Agora compreendo que, para aprender a navegar, é necessário desafiar as tormentas e as borrascas do mar.

É chegada a hora de aceitar um dos mais difíceis e inevitáveis desafios da vida: se nossos filhos estão ao pé do farol, eles só poderão ver a luz se adentrarem ao mar.

Fala-nos o poeta Khalil Gibran: Vossos filhos não são vossos filhos.

São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Vêm através de vós, mas não de vós. E embora vivam convosco, não vos pertencem.

Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, porque eles têm seus próprios pensamentos.

Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas; pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.

Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós, porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.

Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.

Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria: pois assim como ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável.

* * *

Felizes aqueles que compreendem a dinâmica da vida.

Filhos, contemplem a vida em suas infinitas possibilidades, porém o façam através da luz que, zelosos, seus pais lançam sobre ela, a fim de protegê-los dos percalços do caminho.

Pais, tomem seus rebentos pelas mãos com o intuito de conduzi-los. Porém, lembrem-se de que guiar, indicar a direção a seguir, não é sinonimo de caminhar pelo outro.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.

Arcanjo Metatron - Canal: James Tyberonn - 18.03.2015

Arcanjo Metatron

 
Saudações, Mestres! Eu sou Metatron, Arcanjo da Luz e, nesta sessão, estou acompanhado de Tyberonn do Serviço Cristalino. Nós os saudamos num vetor de amor. Mestres, nesta reunião compartilharemos informações importantes – informações específicas para o momento atual. Falaremos sobre o incrível eclipse e o Equinócio que ocorrerão daqui a poucos dias. Como sempre, é para vocês discernirem o que ressoa consigo e o que não ressoa… pois cada um de vocês é realmente Mestre em formação.
 
Queridos, 2015 é um ano absolutamente apaixonante, astrologicamente. Estes eventos astronômicos na fase inicial do Novo Planeta Terra são projetados para serem assim porque uma transição incrível está ocorrendo. E as mudanças estão sendo assistidas, enriquecidas e transacionadas por meio de padrões astronômicos e radiação solar. Eventos que acontecem anualmente, como eclipses, solstícios, equinócios, tríades, alinhamentos planetários, eventos de cometas e meteoros, começaram a assumir codificação geométrica cristalina desde a iniciação do Impulso Cósmico de 2009, e estão ganhando momentum em 2015, Ano Três do Novo Planeta Terra.
 
ANO TRÊS
 
Há séculos atrás, o Calendário Maia previu o advento de um novo tempo, o quinto “mundo”, com o início de uma “Nova Terra” no fim de 2012, começo de 2013. E de fato a Grade Cristalina surgiu nesse momento, em 12-12-12. A grade planetária e o planeta passaram por uma reinicialização logo em seguida, em 21-12-12. Nossa medição, então, baseou-se no tempo da matriz da Nova Terra, não na velocidade em que a humanidade se adapta à mudança. Pois, na verdade, nem todos os seres humanos mudarão para o novo padrão, e a calibração daqueles que o farão é qualitativa e não quantitativa… depende do coeficiente de luz e do foco de cada indivíduo, entendem? Isto é bem lógico, não é? A Ascensão de 2012 foi a graduação Planetária.
 
Segundo esta perspectiva precisa, estamos agora no Ano Três do Novo Planeta Terra. 2015 é o período em que vocês estão se recalibrando de acordo com as novas energias cristalinas. A rapidez com que se ajustarão vai depender do coeficiente de luz de cada um. Mestres, realidades astronômicas envolvidas na ciência astrológica são temas válidos de estudo, como afirmou Edgar Cayce. Esta é uma ciência em sua forma mais pura, mas sua interpretação precisa é uma arte espiritual, exigindo verdadeiro estudo e dedicação como qualquer ciência. Não estamos falando de 'horóscopos de jornais', a maioria dos quais está voltada para o entretenimento, mas sim de uma conscienciosa ciência das tendências, acompanhada de estudo dedicado e interpretada com clareza intuitiva. O estudo transforma a arte em ciência.
 
CÓDIGOS DA MUDANÇA
 
Os padrões astronômicos não são suficientes para revelar a extensão total das mudanças. Mas de fato fornecem o modelo e matriz para os “códigos de aprimoramento” a serem inseridos… e tais códigos estão ligados através dos equinócios, solstícios, explosões solares e especialmente dos eclipses. Assim, uma parte do que compartilhamos inclui aquilo que não pode ser totalmente visto por ângulos meramente planetários. Pois lhes dizemos que existe um elemento invisível na astronomia da sua “Nova Terra”, e este é a unidade de Codificação Espiritual e a Intenção Coletiva Superior da Humanidade. Queremos lhes garantir que nada está acontecendo no seu planeta que não faça parte do caminho. Muitos vão duvidar disto, mas nós discordamos deles, assegurando-lhes mais uma vez, que a “limpeza” que está vindo à tona é necessária para o que está para vir em 2038.
 
Nos últimos 12 meses, vocês vivenciaram um quadrilátero de eclipses solares e lunares, que está culminando com o Eclipse Solar Total no Equinócio de 20 de março, seguido pelo Eclipse Lunar Total em 4 de abril, e o Solstício de Junho. Do Equinócio de março ao Solstício de junho, vocês estarão essencialmente numa energia “emulsionada” – uma energia que se encontra ensanduichada entre os Eclipses e Equinócio de setembro/outubro de 2014, e os Eclipses e Equinócio de setembro/outubro 2015. Estes eventos não são, de maneira alguma, comuns; não são, em absoluto, mundanos. E são ainda mais amplificados pelas enormes injeções de radiação através dos Ventos Solares, levando a “codificação” da Nova Terra ao que pode ser chamado de mudança Aquariana.
 
A ASTRONOMIA DA PURIFICAÇÃO – O CRISOL ESTELAR
 
Neste mês de março, houve três imensas Ejeções de Massa Coronal (CME, Erupções Solares), uma no dia 7, uma super-erupção solar da Classe X2 no dia 11, e outra no dia 17 da Classe-C. Estas têm o efeito amplificador de energia de uma “lua cheia X20”. Mas junto com a matriz de intensidade, as Erupções Solares fornecem um modelo para a codificação da Nova Terra, e modificação da proporção iônica do planeta, de uma forma que traga à superfície emoções não resolvidas para a necessária limpeza. Vocês estão numa fase de “crisol” astronômico. 
 
Os códigos têm a ver com aprimoramento, e o aprimoramento não pode ocorrer verdadeiramente sem “limpezas”. A loucura que vocês observam por todo o planeta faz parte da limpeza. Isto ocorre no macro e no micro, pois as questões pessoais não resolvidas de cada um de vocês virão igualmente à tona neste aprimoramento. Não esperem que o caos atual do planeta chegue rapidamente ao fim, mas realmente entendam que o que está acontecendo deve ser resolvido para que progridam. Se estiverem esperando uma mensagem de esperança, não se desapontarão, pois lhes dizemos que, por mais que os pessimistas possam enxergar os conflitos atuais como difíceis e sem probabilidade de resolução, tudo o que está acontecendo agora levará, sim, a uma solução.
 
O EXTRAORDINÁRIO ECLIPSE E EQUINÓCIO DE MARÇO DE 2015
 
E assim trazemos a energia de Tyberonn das Plêiades, do Serviço Cristalino, para discutir as implicações das ocorrências do código astronômico.
 
Saudações! O Equinócio/Eclipse desta semana representa um momento muito poderoso para se despertar para a Verdade, tanto no nível Global quando individual. Esta é uma frequência astronômica extremamente intensa e oferece a oportunidade para revisão contextual de relacionamentos, parcerias e também do relacionamento pessoal com o mundo de terceira dimensão. Falamos sobre a situação Global em uma de nossas mensagens recentes (referindo-se à “A Nação da Humanidade”, mensagem de 2015 para a ONU), e então hoje nos concentraremos no INDIVÍDUO.
 
Está na hora de rever seus relacionamentos, refletindo especialmente sobre aqueles que o reprimem ou impedem de ser o melhor de si mesmo. Se estiver associado a alguém que desaprove o seu trabalho espiritual, ou o critique constantemente, este é o momento para por isso em ordem, isto é, para mudar o acordo ou liberar o contato. Eclipses indicam mudanças e, neste momento, você tem o potencial para vivenciar revelações profundas nessas áreas. Assim, esta fase também traz à tona distorções nas suas próprias ações em relação aos seus ideais. Esta é a energia perfeita para refletir sobre o modo que você percebe, avalia, julga e age. É o momento de rever sistemas de valores que podem estar em conflito com ideais mais elevados. Isto envolverá acordos e apegos nos relacionamentos, e será empurrado para a superfície na quadratura de Vênus/Urano com Plutão em Capricórnio, ativando a dinâmica Urano-Plutão… sendo mais amplificado ainda pela estrutura do Equinócio, exponencialmente magnificada pelo Eclipse Solar Total e as Erupções Solares.
 
NOVOS COMEÇOS
 
Assim, o Eclipse na Lua Nova é um momento perfeito para novos começos, embora na imprevisibilidade da quadratura Urano-Plutão, possa haver a necessidade de coragem e força para superar a letargia relacionada à Lua Minguante. Até o momento do Equinócio, você pode sentir como se estivesse preso em melaço, mas, para o buscador corajoso e astuto, isto pode desaparecer rapidamente no Eclipse Solar Total da Lua Nova. A tríade Vênus/Urano e Júpiter Retrógrado cria uma Grande Tríade de Fogo. Isto basicamente amplifica esta energia e dá força àqueles que persistem na busca de aprimoramento. Vênus e Urano também estão em sextil e são estas as energias que o ajudam a deixar para trás traços de co-dependência.
 
A “barra” vibratória é elevada exponencialmente em termos de frequência planetária através desses episódios astronômicos. Eles são eventos de enormes downloads. Enquanto a Terra vai chegando mais perto do seu apogeu apical e energias astrológicas vão se derramando sobre todo o planeta, a maioria dos sensitivos sente as ondas de intensidade começando a se elevar, criando assim uma maré emocional alta.
 
SEU PAPEL – SEJA A MUDANÇA
 
O Equinócio de 20 de março por si só já seria suficiente, mas em 2015, ele é intensificado até o ponto de inflexão, justaposto com dois Eclipses Totais e amplificado exponencialmente pelas potentes Ejeções de Massa Coronal. Portanto, querido Ser Humano, prepare-se! Não permita que a energia o oprima; ela pode ser administrada. Sim, há muitas quadraturas e alinhamentos astrológicos inquietantes, mas há também algumas Tríades magníficas em ação. Não há nenhuma necessidade de se desesperar, muito pelo contrário; com um pouco de foco isto pode ser enfrentado brilhantemente. Repetimos, você não só pode aprender a administrar estas intensidades eficientemente, mas precisa fazer isto, porque elas continuarão pelos próximos anos. Nenhuma destas ocorrências astrológicas é totalmente unilateral. Na verdade, este equinócio está repleto de yin-yang, um reflexo perfeito da dualidade… e há muitas ferramentas para o buscador consciente fazer bom uso delas. Pois tanto a humanidade quanto o planeta estão recebendo ajuda de todas as Forças Cósmicas nestes eventos.
 
Veja, os códigos das Erupções Solares e Eclipses não só contêm as sementes para levar à tona as “energias mal resolvidas”. Eles também possibilitam que essas ferramentas façam isso. Existem “pacotes de energia” (tomando emprestado um termo dos seus “videogames”) que podem ser absorvidos e fortalecer você. Existem códigos de coragem e percepção para lhe permitir não apenas superar as intensidades, mas também prosperar em um nível superior. Estes contêm as ferramentas do aprimoramento. E a mudança da humanidade, a transição da espécie humana será realizada primeiro no nível individual, cada um “sendo a mudança”. E este é o seu papel, Querido – “Ser a Mudança”.
 
O Sol está banhando a Terra e a humanidade com novos raios de benevolência. As centelhas de conhecimento cristalino estão acenando com seu brilho. A Terra está repleta de novos códigos, novas energias e flexionando sua matriz dimensional expandida. É lógico que isto é intenso – é adrenalina cósmica! E então com a intensidade no planeta num nível elevado, é absolutamente imperativo que você mantenha a sua Aura intacta para evitar as armadilhas do curto-circuito energético.
 
JÚPITER E SATURNO
 
Há dois planetas importantes atualmente retrógrados (Saturno e Júpiter), e Mercúrio só recentemente voltou ao seu curso normal no começo de março, portanto as consequências da sua retrogradação ainda estão em ação. Mas não pense que retrógrados são totalmente negativos, pois estes oferecem potenciais de concentração. Nos retrógrados atuais existem maravilhosas oportunidades para reflexões sobre o propósito da vida e os relacionamentos. Além disto, há os downloads do Sol e dos Eclipses que trazem a força para enfrentar problemas. A chave é abordá-los e se reajustar.
 
Em 2014, nós lhes dissemos que o planeta estava entrando numa fase excepcional, cujo propósito é especificamente voltado à necessária emergência das frustrações não expressadas e da negatividade. Isto é energia não resolvida. E está ao seu redor. Há guerras, conflitos, protestos… tudo isto está vindo à tona e chegando ao ponto de ebulição. E mesmo que você não esteja vivenciando estes problemas diretamente, apenas acompanhando-os através dos noticiários, você pode ser parte da solução, concentrando-se e co-criando o bem mais elevado. Você pode fazer a sua parte resolvendo os problemas que o afetam e ajudando os outros ao seu redor.
 
Então, ao invés de se desencorajar pelo que você enxerga como decadência… seja ativo na transição. Seja o alquimista das mudanças que conduzem ao ouro. A verdade é que os eventos astrológicos, este “coquetel” eletromagnético cristalino, está fazendo exatamente o que deve fazer. A chave é manter-se equilibrado e concentrado no equilíbrio, e fazendo sua parte para ser uma pessoa melhor, para viver uma vida melhor, e se concentrar no bem mais elevado.
 
A JANELA DO ECLIPSE
 
As frequências da atual janela de eclipse têm uma estrutura de 28 dias, mas a intensidade estendida persistirá até o Solstício de junho. Tenha em mente que a janela de eclipse dura 28 dias – 7 dias antes e 7 dias depois do zênite de 20 de março… e depois é reativada 7 dias antes e 7 dias depois do Eclipse Total da Lua Cheia em 4 de abril. As quatro datas apicais são 20 de março, 4 de abril, 27 de maio e 21 de junho. Mas, na verdade, esta fase entre março e junho possui unidade frequencial amalgamada. Ondas de gravidade energética são semelhantes por todo este período, com um certo fluxo e refluxo alinhado com a fase lunar. Nós oferecemos uma visão geral e sugestões.
 
As emoções são extremamente ampliadas e há uma tendência a tensão, que pode levar à expressão excessiva e infeliz de impressão distorcida a uma crise de ação ofensiva inapropriada. É fácil interpretar mal a intenção do outro e reagir exageradamente, fazendo uma tempestade num copo d’água. Por outro lado, não procure se esconder e simplesmente “aguardar em segurança” até passar a intensidade, entregando-se à apatia ou inatividade. Estar consciente das influências gravitacionais em curso pode lhe permitir administrá-las da melhor maneira, e prevenir um confronto emocional desconfortável que pode ser evitado. Se surgirem problemas, lide com eles, busque solução.
 
Não os enterre, senão eles vão simplesmente se deteriorar e encontrar outra forma de liberação, talvez menos gerenciável, “incontrolável e inapropriada” neste crisol de energia. Pois nesta fase, resolução é a melhor opção, porque o que não lhe serve está sendo levado à superfície dos seus campos emocional e mental. Em vez de dar abrigo à negatividade, encontre um modo de completá-la, de convertê-la em claridade através da resolução. Mestre, concentre-se em criar uma vida melhor e, consequentemente, um mundo melhor. E, Querido, este é, com toda certeza, o modo ideal de usar este magnífico crisol de energia.
 
Este Solstício está repleto de novo influxo de “força vital” e você pode usá-lo sabiamente, ou pode amplificar situações que não deveriam receber o seu foco. Não caia na auto-condenação ou na depressão, enquanto os retrógrados projetam seus fluxos de ondas opostos; pelo contrário, use isto para voltar-se para o seu interior e se reformatar em uma versão maior e melhor de si mesmo!
 
A potente magnitude das gravidades é muito real. Se seu campo áurico e suas emoções não estiverem bem equilibrados, este pode ser um momento difícil, pois as intensidades são extremas. Mas o sábio pode utilizar esta energia incrível para se concentrar na intenção, pois as “unidades de força vital” contidas nessas energias são absolutamente maravilhosas. Este é o momento perfeito para “criar” seus desejos benéficos. Um momento perfeito para buscar a “perfeição”!
 
A RODA SAGRADA
 
Amado, nós lhe dissemos antes que o Amor é necessário para dominar a “Universidade da Terra”… e que o amor não é completo sem a força. Pois a Ciência Divina do Amor Criativo envolve tudo o que você considera honra, integridade, compaixão, sabedoria e determinação. Porque você está aprendendo a criar!
 
O sagrado deve incluir o científico, assim como o científico deve incluir o sagrado. Como uma pessoa de fé, a sua aliança deve estar ligada ao círculo integral; como uma pessoa da ciência, você deve abraçar a invisível Lei da Crença e o Toróide Infinito. Querido Ser Humano, você é um Cientista Sagrado aprendendo a Física e as Complexidades Nutridoras do AMOR!
 
ENCERRANDO
 
Completando, o Plano Terreno é alcançado não apenas pela força, mas pela perseverança. Perseverar pode significar falhar nove vezes, antes de ser bem sucedido na décima. Mestre, nunca se esqueça que o Plano da Terra é uma ilusão proposital, que a própria humanidade cria coletivamente. A Universidade da Terra é um curso credenciado e tem grande valor. E como todos os currículos, exige esforço para se completar. A Humanidade na miragem do mundo físico usa filtros que separam você do seu Eu Superior. Com frequência você se sente tão perdido, tão separado, tão só. Em todas as suas buscas, você acabará descobrindo que a única coisa que torna tudo isto suportável é amar uns aos outros. Amor! Neste mundo interessante do livre-arbítrio, você é capaz de sonhos tão lindos e pesadelos tão horríveis. Mas este é o modo de descobrir sua divindade, seu papel verdadeiro como criador responsável da sua realidade fascinante. O Plano Terreno é uma ilusão, mas uma ilusão muito real. As emoções, a dor, os aprendizados, parecem muito reais porque, se não fosse assim, você não cresceria. Mas os momentos belos e o amor é que vão definir e realçar as suas memórias. É o amor que vai durar eternamente.
 
Então, deixe-nos dizer-lhe que tudo isto terá um final feliz, e deixe-nos assegurar-lhe que no momento certo você saberá que havia uma razão para tudo. Com o tempo, você vai perceber que experiência extraordinariamente bela o Plano Terreno lhe ofereceu! Uma lição aprendida, depois outra e outra… Com os filtros removidos, você vai amar, amar incondicionalmente cada passo desta extraordinária jornada. Você se lembrará de cada nascer de Sol maravilhoso, da simetria das folhas de uma árvore, das cores do outono, do riso das crianças. Querido Ser Humano, nós o respeitamos. Nós lhe dizemos que este é modo que as coisas vêm sendo feitas há eras… pequenos movimentos, um passo de cada vez no caminho de volta ao lar. Você está mais perto do que imagina. E nós do Reino Angélico amorosamente esperamos por você, e estamos deixando as luzes acesas para o seu retorno.
 
Mestres, honramos todos vocês e lhes oferecemos alegria. Vocês são amados.E assim é… E é Assim
 
.

Princípios Redentores

Não se esqueça de que Deus é o tema central de nossos destinos.
Deseje o bem dos outros, tanto quanto deseja o próprio bem.

Concorde imediatamente com os adversários.

Respeite a opinião dos vizinhos. Evite contendas desagradáveis.

Empreste sem aguardar restituição.

Dê seu concurso às boas obras, com alegria.

Não se preocupe com os caluniadores.

Agradeça ao inimigo pelo valor que ele lhe atribui.

Ajude as crianças.

Não desampare os velhos e doentes.

Pense em você, por último, em qualquer jogo de benefícios.

Desculpe sinceramente.

Não critique a ninguém.

Repare seus defeitos, antes de corrigir os alheios.

Use a fé e a prudência.

Aprenda a semear, preparando boa ceifa.

Não peça uvas ao espinheiro.

Liberte-se do peso de excessivas convenções.

Cultive a simplicidade.

Fale o menos possível, relativamente a você e a seus problemas.

Estimule as qualidades nobres dos companheiros.

Trabalhe no bem de todos.

Valorize o tempo.

Metodize o trabalho, sabendo que cada dia tem as suas obrigações.

Não se aflija.

Sirva a toda gente sem prender-se.

Seja alegre, justo e agradecido.

Jamais imponha seus pontos de vista.

Lembre-se de que o mundo não foi feito apenas para você.

As
ciências sociais de hoje apresentam semelhantes princípios como 
novidades. No entanto, são antigos. Chegaram à Terra, com o Cristo, há 
quase vinte séculos. Nós outros, porém, espíritos atrasados no 
entendimento, somos ainda tardios na aplicação.

Xavier, Francisco Cândido/ Andre Luiz. Da obra: Agenda Cristã.

Quando a dor vem da alma

Quando ainda era acadêmica ouvi de um professor algo que nunca esqueci "quando tudo dói a dor não é física"... 
 
Talvez eu não tenha dimensionado naquele instante a grandeza desse diálogo. 
 
Hoje geriatra, vivenciando diariamente a rotina dos meus pacientes, vejo o quanto esse olhar me abriu para compreender cada um que chega com dores por todo corpo; muitas vezes não sabendo nem por onde começar ou sequer explicar como acontece.
 
Ouço com atenção às queixas de dores de cabeça, no estômago, musculares, ósseas, palpitações, náuseas, coceiras...
 
Depois faço apenas uma pergunta "o que está realmente acontecendo com você?" 
 
Após um minuto de hesitação e até espanto, a maioria cai num choro convulso e doloroso.
Deixo o choro libertador acontecer e então no lugar das queixas álgicas ouço término de relações, perdas de pessoas queridas, problemas financeiros, medos, angústias e ansiedades... 
 
Novamente lembro-me da frase, "quando tudo dói a dor não é física"...
 
Não é! A dor é na alma... 
 
Tudo que nos faz mal e guardamos, por um mecanismo de defesa, vai sair de alguma forma... muitas vezes em forma de doença! 
 
É nosso corpo físico gritando pelo resgate da nossa alma... 
 
É nosso corpo nos confrontando com nosso eu... 
 
É nosso corpo nos mostrando o que não vai bem... 
 
É nosso corpo dizendo "olhe pra você"
 
As vezes é difícil compreender e até acreditar nisso. Normal! Estamos tão mentais, tão obcecados pela objetividade que só mesmo adoecendo, doendo, machucando é que paramos para valorizar nossas sensações e nos perceber...
 
Ninguém gosta de sentir dor, ninguém quer adoecer, todo mundo teme se machucar... 
 
Alertas! 
 
Quantos alertas nosso corpo precisa nos enviar para olharmos pra ele, de verdade!
 
Sejamos mais atentos, gentis e cuidadosos com nosso corpo... 
 
Sejamos mais atentos, generosos e amorosos com nossa alma...
 
Toda dor é real...
 
Toda dor é tratável...
 
Todo corpo deve ser templo...
 
Toda alma deve ser leve..
 
 
 
Postado por FRATERLUZ 
Autor: Roberta França 
Medicina Geriatrica

 

Todas as criaturas gozam o tempo – raras aproveitam-no.
Corre a oportunidade – espalhando bênçãos.
Arrasta-se o homem – estragando as dádivas recebidas.
Cada dia é um país – de vinte e quatro províncias.
Cada hora é uma província – de sessenta unidades.
O homem, contudo, é o semeador – que não despertou ainda.

Distraído cultivador, pergunta: - que farei?
E o tempo silencioso responde, com ensejos benditos:

De servir – ganhando autoridade.
De obedecer – conquistando o mundo.
De lutar – escalando os céus.
O homem, todavia, - voluntariamente cego.
Roga sempre mais tempo – para zombar a vida,
Porque se obedece – revolta-se orgulhoso,
Se sofre – injuria e blasfema,
Se chamado a conta – lavra reclamações descabidas.

Cientistas – fogem da verdadeira ciência.
Filósofos – ausentam-se dos próprios ensinos.
Religiosos – negam a religião.
Administradores – retiram-se da responsabilidade.
Médicos – subtraem-se à medicina.
Literatos – furtam-se à divina verdade.
Estadistas – centralizam a dominação.
Servidores do povo – buscam interesses privados.
Lavradores – abandonam a terra.
Trabalhadores – escapam do serviço.
Gozadores temporários – entronizam ilusões.

Ao invés de suar no trabalho – apanham borboletas da fantasia.
Desfrutam a existência – assassinando-a em si próprios.
Possuem os bens da Terra – acabando possuídos.
Reclamam liberdade – submetendo-se à escravidão.

Mas chega, um dia – porque há sempre um dia mais claro que os outros,
Em que a morte surge – reclamando trapos velhos...
O tempo recolhe, então, apressado – as oportunidades que pareciam sem fim,
E o homem reconhece – tardiamente preocupado,
Que a Eternidade infinita – pede contas do minuto...

André Luiz
(Do livro “Coletânea do Além”, FCXavier)

Ninguém evolui num dia ou para um dia apenas.
Carecemos de tempo para entender o bem e praticá-lo diuturnamente, absorvendo-o em profundidade, na alma, para o eterno futuro.
Um só pensamento bom, um só ato digno, uma só lição assimilada, não nos bastam à melhoria.
Necessário repetir testemunhos de aprendizado e renovação.
A fraternidade há de avivar-nos o raciocínio, vincar-nos a memória, calejar-nos a mãos, modelar-nos a vida.
Eis porque o espírita, na experi6encia terrestre, precisa repisar atitudes, transpirar no dever e persistir no posto individual de trabalho, ano após ano, para só então se sentir realmente sintonizado com os Bons Espíritos e com os desígnios do Alto, mantidos a seu respeito.

No setor administrativo da instituição doutrinária, há de conhecer tão bem o seu mister, que nenhuma decepção não mais o surpreenda.
No estudo, há de desarticular tantas mesas, consumir tantas cadeiras e deformar tantos livros e material correspondente, sem perceber, que duvidará de semelhantes desgastes.
Na mediunidade, há de amar e compreender tanto os espíritos e os homens que qualquer incompreensão não mais lhe fará perder a paciência.
Na exemplificação da verdade, há de se familiarizar tanto com as necessidades das criaturas que penetrará os anseios do próximo, em muitas ocasiões, apenas por vê-lo.
Na assistência social, há de se inteirar tanto dos menores problemas que lhe dizem respeito, segundo as épocas do ano, as pessoas, os desfavorecidos e os sofrimentos, que se espantará ao perceber o quanto conhece de ciência mental e vida prática.
No culto do Evangelho, há de abordar tantos temas e lições, enfrentando tantos imprevistos e dificuldades, que o terá para si na condição de tarefa claramente imprescindível.
Na imprensa e na tribuna espíritas, há de se habituar tanto com o manejo e os efeitos das palavras que as cultivará e selecionará com devotamento espontâneo.
No campo das provas necessárias, há de exercitar tanto entendimento e tanta paciência diante da dor, que acabará sofrendo todas as humilhações e tribulações da romagem terrestre com o equilíbrio de quem atingiu inarredável serenidade.

Confronta o teu período de conhecimento espírita com o serviço que apresentas na existência humana.
Lógica disciplinando diretrizes, esperança enriquecendo ideais, entendimento clareando destinos, o Espiritismo faz o máximo por nós, sendo sempre o mínimo o esforço que fazemos por ele, nos empreendimentos que nos cabem em auxílio a nós mesmos, no seio da Humanidade.

ANDRÉ LUIZ

Espíritos Protetores
 
 
Ensina a Doutrina Espírita que contamos com a ajuda dos Espíritos desencarnados, voltados ao bem, os quais, pela intuição, buscam nos orientar e auxiliar.Constituídos por entidades amigas, Espíritos familiares, desta ou de outras existências, os Espíritos protetores incumbem-se de nos induzir ao esforço do bem e do progresso.
Dentre os Espíritos protetores, destacamos os chamados guias espirituais, que se vinculam, particularmente, a um indivíduo para protegê-lo. Estes Espíritos têm como missão guiar o seu tutelado pela senda do bem, além de auxiliá-lo com suas orientações, animá-lo e consolá-lo diante das dificuldades. Desde o nascimento até o momento do desenlace, e muitas vezes até depois deste, o guia está ligado ao seu protegido, buscando reerguê-lo espiritualmente.
Nos momentos difíceis compete a nós buscarmos o auxílio de nossos guias que, em nome da Providência Divina, vêm nos socorrer.

Mas não podemos ficar dependendo só de nossos anjos tutelares, é a nós que cabe a vitória ou a derrota diante de nossas imperfeições.
Sobre o auxílio de forma absoluta dos nossos guias, Emmanuel, em “O Consolador”, alerta:
Um guia espiritual poderá cooperar sempre em vossos trabalhos, seja auxiliando-vos nas dificuldades, de maneira indireta, ou confortando-vos, na dor, estimulando-vos para a edificação moral, imprescindível à iluminação de cada um; entretanto, não deveis tomar as suas expressões fraternas por promessa formal, no terreno das realizações do mundo, porquanto essas realizações dependem do vosso esforço próprio e se acham entrosadas no mecanismo das provações indispensáveis ao vosso aperfeiçoamento.
Na questão 226 da obra citada, o mesmo Emmanuel, completa:
Essa colaboração apenas se verifica como no caso dos irmãos mais velhos, ou de amigos mais idosos nas experiências do mundo.
Os mentores do Além poderão apontar-vos os resultados dos seus próprios esforços na Terra, ou, então, aclarar os ensinos que o homem já recebeu através da misericórdia do Cristo e da benevolência dos seus enviados, mas em hipótese alguma poderão afastar a alma encarnada do trabalho que lhe compete, na curta permanência das lições do mundo (…) (grifo nosso)
A palavra do guia é agradável e amiga, mas o trabalho de iluminação pertence a cada um (…)
Segundo orientação dos próprios Espíritos, se a criatura não escuta os conselhos de seu guia, este se afasta, mas não o abandona definitivamente, ficando atento para auxiliá-lo sempre que seu tutelado voltar ao caminho correto.
Sobre a evolução dos guias espirituais, “O Livro dos Espíritos” esclarece, que são eles de natureza sempre superior, com relação ao seu protegido, mas o bom senso diz que não poderão ser de natureza muito superior, porque senão não haverá possibilidade de sintonia.
A Doutrina Espírita alerta ainda que como os indivíduos, também os lares, as famílias e as coletividades têm seus Espíritos protetores, cuja elevação está sempre de acordo com a importância da tarefa a realizar.
Como exemplo, temos:
Jesus, o guia de nosso Orbe; Ismael, o guia de nosso país, e muitos outros que desconhecemos o nome, no entanto, temos a certeza de sua existência.
Sempre que iniciamos um trabalho em bases de amor, em nome do Cristo, a Espiritualidade vinculada à divulgação da Boa Nova entre os homens, destaca um Espírito afim ao trabalho, para que oriente os trabalhadores envolvidos no mesmo, com a finalidade de guiá-los para um melhor desenvolvimento deste. Assim temos os guias das nossas reuniões, das nossas campanhas de assistências, dos nossos centros espíritas, entre outros.
Concluindo, onde estiver a criatura, desde que esteja em sintonia com as forças do bem, jamais estará desamparada do auxílio desses enviados do Senhor, e nos momentos difíceis, como Jesus nos disse, também poderemos dizer:
Ou pensas tu que eu não poderia rogar a meu Pai, e que ele não me mandaria agora mesmo mais de doze legiões de anjos? (Mateus, 26: 53)
Livro: Apostila do Curso de Espiritismo e Evangelho
Centro Espírita Amor e Caridade 
 
 


Senhor, neste ano que se inicia....

Não te pedimos a isenção das provas necessárias, mas apelamos para sua misericórdia, a fim de que as nossas forças consigam superá-las. 

Não te rogamos a supressão dos problemas que nos afligem a estrada; no entanto, esperamos o apoio do teu amor, para que lhes confiramos a devida solução com base em nosso próprio esforço.

Não te solicitamos o afastamento dos adversários que nos entravam os passos e obscurecem o caminho; todavia, contamos com o teu amparo de modo que aprendamos a acatá-los, aproveitando-lhes o concurso.

Não te imploramos imunidades contra as desilusões que porventura nos firam, mas exortamos o teu auxílio a fim de que lhes aceitemos sem rebeldia a função edificante e libertadora,

Não te suplicamos para que se nos livre o coração de penas e lágrimas; contudo, rogamos à tua benevolência para que venhamos a sobre estar-lhes o amargor, assimilando-lhes as lições!!..

Senhor, que saibamos agradecer a tua proteção e a tua bondade nas horas de alegria e de triunfo; entretanto, que nos dias de aflição e de fracasso, possamos sentir conosco a luz de tua vigilância e de tua benção!..

Chico Xavier - Emmanuel

OBSESSORES ATACAM UMA CASA ESPÍRITA?

 
 
Bem mais que imaginamos. Vejamos um trecho do livro “Aconteceu na Casa Espírita”, onde obsessores combinam atacar uma casa espírita: “(...) trabalhemos silenciosamente, ocultamente, no campo dos sentimentos, sugerindo pensamentos, estimulando as irritações, o ciúme, a fofoca, a indignação, os melindres, a disputa de cargos, funções, tarefas etc. Temos aí, um vasto campo de atuação junto às inferioridades humanas. Aproveitaremos as brechas deixadas por muitos trabalhadores. Engraçado é que eles, os encarnados, dizem que, de tempos em tempos, nós, os chamados obsessores, promovemos ondas de influenciação negativa, retirando os “anjinhos” do caminho do bem.
Eles é que, de tempos em tempos, abrem brechas, nós apenas aproveitamos os deslizes e descuidos dos “ilustres seguidores de Jesus”. A propósito, esse é o único modo de penetrarmos na instituição, a única forma de não sermos barrados pelas correntes protetoras, pois que os mensageiros do bem não podem violar o livre-arbítrio dos adeptos do Cristo.
Os espíritos do mais alto sempre dizem que do mal tiram o bem, que nossa entrada é permitida porque servirá de teste para muitos dos freqüentadores e trabalhadores da Casa. Contudo, enquanto elas, as entidades evoluídas, aguardam a aprovação dos seus pupilos, no campo das provas, nós apostamos na reprovação dos tutelados.
Temos de valorizar o momento, pois as dificuldades econômicas, sociais e políticas do país estão a nosso favor; muitos envolvidos com os problemas materiais, esquecem de se vigiar, cultivando o pessimismo, a irritação, os palavrões etc., entrando naturalmente em nossa faixa vibratória, autorizando-nos o processo de influenciação; e na maioria das vezes para nossa satisfação, nem se lembram da oração, que poderia nos afastar completamente, rompendo os nossos propósitos (...)”Aqui, lembramos a recomendação do Cristo, quando disse: “Orai e Vigiai”.
Aqueles que guardam os ensinos de Jesus apenas nos lábios, os que trabalham por vaidade pura, os invejosos, melindrosos que não desejam se fortalecer cairão nas teias dos malvados invasores, porque vibram na mesma sintonia dos inimigos da verdade.
No mesmo livro citado, há conselhos dos bons espíritos aos dirigentes de uma casa espírita. Vejamos: “(...) Certamente, compreendes que o fato de assumires uma função de direção não te coloca acima dos tarefeiros menores, sabes que não és melhor que ninguém, entendes a necessidade de te esforçares no caminho do próprio progresso como todos nós.
Assim, não esperes privilégios, pelo contrário, será exigido mais de ti, porque, estando à frente de tarefa tão importante, é natural que suponhamos estejas te empenhando mais do que os outros na busca de tua própria reforma íntima. Não ignoras o próprio passado; sabes que estás neste cargo para recompor com o bem e a fraternidade os desvios materiais e espirituais que proporcionaste aos irmãos em humanidade.
Todos trazemos débitos a saldar junto às leis divinas. Inúmeras ocorrências te solicitam decisão rápida, várias reclamações pedindo correção, trabalhadores rompendo normas, ciúme, etc., naturais . . .Entretanto, paciência! O exemplo tem de ser de cima para baixo. Terás de ser espelho que refletirá a compreensão, tolerância e fraternidade.
Terás de vencer com o próprio esforço, conduzindo com o próprio exemplo os tarefeiros do bem, evitando sempre a proliferação das fofocas, que são fatais em casos de ataques espirituais. Uma das armas que os inimigos da paz certamente utilizarão, serão modismos.
Haverão de explorar todos os tipos de crenças populares, agitando ondas de “novidades doutrinárias”. E se porventura “doutores” em Espiritismo te solicitarem alterações drásticas, propondo implantações de novas idéias, acolhe-os com simpatia, respeitando-lhes o modo de pensar, esclarecendo-os quanto possível, sem contudo incorporar, nas atividades desta Casa, o que não esteja em absoluto acordo com as obras básicas (...)”Segundo Suely Caldas Schubert, no livro “Dimensões Espirituais do Centro Espírita”: “uma das estratégias dos obsessores é “TORCER A VERDADE.
Afirmam que está errado justamente o que está certo, com a finalidade de levantar dúvidas.”
O que lemos aqui não é novidade para nós espíritas. Não precisamos de livros especializados mostrando as novas estratégias de ataque dos obsessores. O mais importante é sabermos o que os atrai e quem tem o poder de afastá-los somos nós, trabalhadores e frequentadores de uma casa espírita.
Sabemos que somos espíritos falhos, mas em aprendizado.
Por isso, a necessidade da constante busca da Verdade para nos livrarmos, aos poucos, de sentimentos que derivam do orgulho e do egoísmo como disputas, intrigas, vaidade, melindres, imposições, fascínio por novidades doutrinárias e modismos que atraem curiosos encarnados e desencarnados, que poderão desfazer grupos, afastar trabalhadores sérios, fechar casas espíritas e descaracterizar o Espiritismo. Principalmente neste momento em que estamos em evidência pelos meios de comunicação.
 

Seguir a luz para encontrar o caminho

Seguir a luz para encontrar o caminho

Por: Leda Maria Flaborea

“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro para que

a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” (1)

Se formos ao dicionário, encontraremos a palavra pedra como sinônimo de dureza. Entretanto, Jesus recorreu a ela, muitas vezes, para significar firmeza. Ele próprio chamou Pedro, Seu discípulo de “rocha viva de fé”. Cada um de nós admira essa firmeza de fé, não importa de onde venha. O que não podemos é repousar sobre a firmeza alheia, esquecendo de construir nossos próprios alicerces.

Tudo na vida convida o homem ao trabalho de seu aperfeiçoamento e iluminação.

Dizemos a todo instante que acreditamos em Deus, no Seu poder, na Sua bondade e na Sua justiça. Mas, também, a todo instante, só temos fé quando Ele cura nossos males, alivia as dores e as aflições, ou quando estamos relativamente felizes ou em paz. No Deus que permite que as tentações nos rondem a existência; que nos convida a lutar contra elas, tendo por suporte a firmeza de nossa fé; que testa essa firmeza quando nos envia padecimentos como experiências imprescindíveis ao nosso crescimento, nesse Deus não temos fé.

Muitos possuem assim a singular disposição em matéria de fé: hoje creem, amanhã descreem. Ontem, se entregavam a firmes manifestações de fé; entretanto, porque alguém não se curou de algum mal, hoje perdeu a confiança, e se entregou ao longo caminho da negação. Ontem, iniciaram a prática do bem com fé e vontade, através do serviço e do consolo aos que sofrem; mas, alguém lhes tocou com os espinhos da ingratidão, e hoje, abandonam o serviço e os propósitos de fazer o bem.

Não compreenderam – e muitos de nós ainda não compreendem – que o exercício do amor não pode cansar o coração. Apesar de laboriosamente conquistarmos ou buscarmos conquistar os talentos da fé, do conhecimento superior, o dom de consolar e a capacidade de servir, nada disso nos pertence. O poder da fé, o esclarecimento através do conhecimento, a capacidade de consolar e servir na Seara do Mestre são bênçãos de Deus. É Dele o poder e não nosso. Quando compreendemos isso, entendemos também que nosso planeta não é lugar só de alegrias. Encontramos, ao contrário, lágrimas e penas amargas em todos os cantos. Entendemos, também, que os problemas da alma não estão circunscritos a dias ou a semanas terrenas, e nem podem viver acondicionados a deficiências físicas. Os problemas da alma são problemas de vida, de renovação e de eternidade. Se nos cansarmos de ter fé, de ter esperança, de praticar o bem por causa do mal que nos cerca, seja em nós mesmos ou no ambiente em que vivemos, como conseguiremos colher com nossas próprias mãos os benefícios que estão reservados para nós no futuro?

Até alcançarmos triunfo pleno sobre nossos desejos malsãos, sofreremos na vida, seja no corpo de carne ou além dele, os flagelos da tentação. Não é fácil nos desligarmos das forças que nos prendem aos círculos menos elevados da vida. Por essa razão, a vida continua semeando luz e oportunidade para que não nos faltem os frutos da experiência. Se a tentação nasce de nós porque ainda estamos imersos em nossos impulsos instintivos não dominados, o chamado à educação e ao aprimoramento vem de Deus.

Devagar, o trabalho e a dor, a enfermidade e o término da vida terrena nos fazem reconsiderar os caminhos até agora percorridos, impulsionando nossas mentes para a Esfera Superior. Quando compreendemos que as aflições são um mal necessário, compreendemos, também, que o remédio que nos ajudará a suportá-lo é a firmeza de nossa fé na justiça divina e no Seu infinito amor por todos os Seus filhos.

Apesar de nossa origem divina, mil obstáculos nos separam da Paternidade Celeste: o orgulho nos cega; o egoísmo nos tranca o coração; a vaidade nos ergue falsos tronos de favoritismo indébito, nos afastando da realidade; a ambição inferior nos lança em abismos de fantasias destruidoras; a revolta forma tempestades sobre nossas cabeças; a ansiedade nos fere a alma. E através desses sentimentos conflitantes e aflitivos, com os quais julgamos pertencer ao corpo físico, nos esquecemos de que todo patrimônio material que nos circunda representa empréstimos de forças e possibilidades para descobrirmos a nós mesmos e nos valorizarmos como filhos do Pai Criador. “É o conflito da luz e da treva em nós mesmos”, e, por essa razão, Emmanuel nos orienta a “seguirmos a luz para acertarmos o caminho”.

“Todos os talentos que conquistamos, toda a capacidade de poder servir e todo fortalecimento das virtudes, sentimentos contrários às imperfeições que são os obstáculos a nos separar da Vida Superior”, na feliz definição do Apóstolo Paulo, “transportamos no vaso de barro da nossa profunda inferioridade, a fim de que saibamos reconhecer que todo amor, toda santificação, toda excelência e toda beleza da vida não nos pertence de modo algum, mas sim à glória de nosso Pai, a quem nos cabe obedecer e servir, hoje e sempre.” Pela Sua infinita bondade, empresta-nos, oferece-nos todas as oportunidades, para que possamos crescer, evoluir e progredir espiritualmente em direção ao Seu amor.

Tudo que precisamos conquistar para nos tornarmos criaturas melhores está aí, às nossas vistas. Por não enxergarmos as possibilidades oferecidas, permanecemos mergulhados na amargura, na infelicidade e no desânimo, colocando-nos como vítimas e não como agentes na manutenção desse estado. Culpamos os outros, à vida e a Deus, por não nos darem oportunidades de melhoria. Quase sempre, esperamos que a solução venha do Alto, como chuva de luzes, resolvendo todos os nossos problemas, arrancando-nos dessa apatia que sentimos diante das dificuldades, aliviando nossos padecimentos, sem precisarmos nos levantar, arregaçar as mangas e partir para o trabalho.

Não temos fé na Providência Divina? Às vezes temos, mas é uma fé vacilante. Fé daquele que só crê porque consegue ajuda momentânea e transitória. Quando acaba o efeito da ajuda, termina a fé. É difícil compreender que se a aflição é proporcional à falta cometida, o benefício, também, será proporcional ao mérito do nosso trabalho.

Deus não tem dois pesos e duas medidas. A fé é um estado de graça, bênção divina, que precisa ser fortalecida a cada dia, e isso só acontece quando transformamos essa fé em obras no bem, a começar por nós mesmos.

Bibliografia:

(1) PAULO, II Coríntios, 4:7.

(2) EMMANUEL (Espírito)

“HOSPITAL ESPERANÇA NA ESPIRITUALIDADE RECEBE OS ESPÍRITOS NECESSITADOS DE MAIOR EQUILÍBRIO.”

A obra de Amor na Espiritualidade conhecida como "Sanatório Esperança" ou "Hospital Esperança" foi erguida por Eurípedes Barsanulfo e tem como função atender os espíritos que desencarnaram necessitados de recuperarem sua saúde mental. A obra acolhe espíritos de todas as religiões cristãs ou não (católicos, evangélicos, etc.) e, principalmente, os espíritas.

O nome "Esperança" foi escolhido por causa do momento em que vivemos na Terra. Todo o sofrimento da transição do estágio de "provas e expiações" para a "regeneração" se reflete na necessidade de renovação de atitudes, da educação dos sentimentos. Dessa forma, muitos espíritos com dificuldade do auto enfrentamento adoecem e caem na desesperança, no desânimo de não conseguirem progredir. Diz Cícero Pereira (1): "Somente a esperança é capaz de acender na alma o desejo de galgar os degraus da caminhada humanizadora, ante os golpes cruéis da dor." ("Lírios de Esperança", cap. 18, pag. 182, 9ª. Ed).

Sobre o "Hospital Esperança", escreve o espírito Manoel Philomeno de Miranda (2) pela psicografia de Divaldo Pereira Franco em "Tormentos da Obsessão":

"Diante da massa imensa de desesperados que haviam conhecido as diretrizes para a felicidade, mediante o serviço dignificante e restaurador dos ensinamentos de Jesus, mas que preferiram os jogos doentios dos prazeres exorbitantes, o missionário compadecido (Eurípedes Barsanulfo), buscou o apoio de Benfeitores do mais Alto, para que conduzissem a Jesus uma proposta sua, caracterizada pelo interesse de edificação de um Nosocômio Espiritual, especializado em loucura, para aqueles que desequilíbrio apresentassem após a morte do corpo físico, e que também serviria de Escola viva, como igualmente de laboratório, para a preparação de suas reencarnações futuras em estado menos doloroso e com possibilidades mais seguras de recuperação." (cap. 2 , pág. 32, 8ª. Ed.).

Também o espírito Cícero dos Santos Pereira escreve na obra "Lírios de Esperança", do espirito Ermance Dufaux (3) e psicografada por Wanderley Soares de Oliveira:

"O Hospital Esperança é uma obra de amor, erguida no plano espiritual por Eurípedes Barsanulfo, cujo objetivo é prestar abrigo e orientação aos seguidores do Cristo que não conseguiram ou não quiseram adotar o compromisso da vivência da Sua mensagem de amor. São as almas mais facilmente aliciadas pelas furnas da maldade em razão da disputa do gênio do mal com o Cristo. Os mentores de Mais Alto que avalizaram o projeto foram Agostinho de Hipona e João Evangelista entre outros integrantes da Equipe do Espírito da Verdade. Sob convocação direta do Cristo, Eurípedes foi chamado, antecipadamente, em sua reencarnação gloriosa, para erguer este ponto de pacificação para almas atormentadas pelo arrependimento tardio ante as clarinadas do Evangelho." (cap. 18, pag. 178, 9ª. Ed.).

Na entrada do pavilhão central do "Hospital Esperança" está escrito o principio fundamental "Fora da Caridade não há salvação", lembrando sempre do Amor nas tarefas de socorro aos necessitados.

O "Hospital Esperança" tem ligações com o Brasil há muito tempo:

"A "Casa de Eurípedes", em suas origens está intimamente ligada à história do Sanatório Espírita Uberabense, fundado pela família de D. Maria Modesto Cravo. O Hospital Esperança faz parte do Planejamento de Espírito Verdade no transporte da árvore do Evangelho para o Brasil. Logo depois de lançadas as bases da doutrina em plena França positivista, o Espírito Verdade trouxe as sementes doutrinárias para esse rincão que, há esse tempo já estava predestinado, há quase 400 anos, em se tornar o celeiro da mensagem cristã à luz da imortalidade... O Sanatório Espírita Uberabense foi inaugurado em 31 de dezembro de 1933. Na erraticidade, Eurípedes lança as sementes do Hospital Esperança em plena década 30. O entrelaçamento desses núcleos de amor e redenção foi cada dia se estreitando, a ponto de tornar-se o primeiro núcleo avançado de ligação do Hospital Esperança com a Terra." (cap. 18, pag. 181, 9ª. Ed.).

Além de Eurípedes Barsanulfo, encontramos Dr. Bezerra de Menezes, Dr. Inácio Ferreira, Prof. Cícero Pereira, Dr. Odilon Fernandes, D. Maria Modesto Cravo e Ermance Dufaux dedicando-se ao trabalho nesse santuário de Amor.

(1) Cícero dos Santos Pereira: Nasceu em 14 de novembro de 1881, em Gorutuba, Minas Gerais. Exerceu o magistério, foi guarda-livros, taquigrafo e bacharel em direito. Foi presidente da União Espirita Mineira (1937-1940) e fundador de vários centros espíritas em Belo Horizonte e Montes Claros. Foi um dos fundadores do "Abrigo de Jesus", instituição espírita de amparo à criança carente, em Belo Horizonte. Foi colaborador da imprensa espírita, especialmente "O Espírita Mineiro". Desencarnou em 04 de novembro de 1948 em Belo Horizonte.

(2) Manoel Philomeno de Miranda: Nasceu em 14 de novembro de 1876, em Jangada, município do Conde, na Bahia. Foi curado pelo médium Saturnino Favila em 1914 e converteu-se ao Espiritismo. Conheceu Jose Petitinga em Salvador e exerceu vários cargos na União Espírita Baiana, sendo eleito presidente após a desencarnação de José Petitinga. Dedica-se às questões da obsessão e desobsessão.

(3) Ermance Dufaux: Ermance de La Jonchére Dufaux nasceu em 1841 na cidade de Fontainebleau, França. Colaborou na posição de médium nas atividades doutrinárias com Allan Kardec, contribuiu na elaboração da segunda edição de "O Livro dos Espíritos" (1860) e ainda, com sua mediunidade psicográfica, escreveu, junto do Espírito Joana D'arc, a obra "A História de Joana D'arc Ditada por Ela Mesma". Em vários pontos das edições da Revista Espírita, publicação mensal que Kardec iniciou em 1858 com a finalidade de divulgar mais amplamente o Espiritismo, o codificador menciona o trabalho de Ermance, muito jovem na época, como médium. Na posição de autora espiritual, Dufaux vem desde 2000 colaborando na elucidação de algumas facetas doutrinárias do Espiritismo, especialmente aquelas que dizem respeito ao relacionamento dos espíritas e à reforma íntima do ser humano.

Ana Maria Teodoro Massuci.

Projeto Cornélio Pires (Divulgando o Espiritismo no Brasil).

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