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Respostas a este tópico

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À noite a solidão chega
e vem dormir comigo de conchinha
me abraça forte, me aperta
mesmo assim me sinto sozinha.
A solidão às vezes é boa
mas às vezes é ruim
fico me esvaindo em lágrimas
e ao mesmo tempo feliz,
triste por estar só
feliz por ter minha cama só para mim.

Cidinha Almeida

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Sou assim, não tem jeito

Sou uma pessoa de coração mole, mas meu sangue ferve, não sou sempre anjo de candura tenho momentos de bravura, sou bem desconfiada, não acredito em quase nada, até me prove o contrário.
Sou teimosa, brigo por uma causa, justiça e meu forte.
Sou temperamental, sou pimenta, vinagre, e sal.
Mas sei ser doce quando me colocam uma pitadinha de mel.
Gosto da verdade nua e crua, doí menos que quando descobrimos uma mentira.
Sou como o vento que sopra suave, mas também sou furacão, sou como um beijo de mãe, e também como briga de irmão, sou a firmeza de um pai quando está com a razão.

Cidinha Almeida

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Louco por ser sóbrio

Eu preciso dessa loucura
Eu preciso enlouquecer
A loucura me dá ânimo
Para tentar sobreviver
A sobriedade assusta
Vendo as coisas acontecer
As pessoas perdendo vidas
Para o outro enriquecer
As matas sendo derrubadas
Para o progresso crescer
E os índios perdendo campo
E não tendo do que viver
Eu preciso, preciso dessa loucura
Para tentar me esconder
Da capa da maldade
Preciso me defender
Da mão da tirania
Da gana da podridão
Preciso dessa loucura
Para me safar da escuridão
Ouço um canto melancólico
Do sábia lá na mangueira
O João de barro não tem direto
De fazer casa na paineira.
Preciso dessa loucura
Fugir da realidade
Das trevas que me rodeiam
Onde até os animais
Perderam a liberdade
O canarinho já não canta
No alto galho do ipê
Cortaram as suas árvores
Para os humanos satisfazer
Águas que delizavam
No leito dos seus rios
Fogem ao seu percurso
Com medo dos desafios
Não diga que é loucura
A loucura que estou vivendo
Sobra sobriedade
Para eu continuar escrevendo.

Cidinha Almeida

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A vida passa ligeira
As horas não podem parar
Os dias tem pouco tempo
Tempo que não vejo passar
Já acordo pensando na noite
Que vem com o amanhecer
Quando amanhece já penso
Não tenho tempo a perder
Mas cadê que sobra tempo
Tempo que o vento levou
Entre amanhã e a noite
O tempo minha vida roubou
Não tenho mais esse tempo
Viver para mim e agora
Estou morrendo com o tempo
Que leva minha vida embora
A cada minuto que passa
morre um pouco de mim
perco meu tempo pensando
No tempo que eu não vivi.

Cidinha Almeida

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Ela me pegou de jeito, me jogou na cama, apossou-se do meu corpo como se fosse minha dona.
Me causou arrepio, me deixou dolorida, encheu meus olhos de lágrimas, me senti enfurecida.
Eu a achei atrevida, corri para tomar um banho, mas meu nariz está fanho, estou com vontade de chorar.
Tento me refazer, mas está ficando difícil pois essa danada me deixou toda mole, estamos nós duas nessa cama, eu pedindo vai embora, ela dizendo então implora.
Eita gripe maldita.

Cidinha Almeida

Freiando a imaginação

Parece que brotam palavras
não consigo parar de escrever
aí que grande euforia
meus dedos chegam a doer.
Escrevo no pensamento
Palavras cheia de ousadia
Nem tudo vai para o papel
Pois muitos me condenaria
Que loucura fico extasiada
a cabeça cheio de imaginação
a boca engolindo palavras
que afloram em fogo e paixão.

Cidinha Almeida

Meu jardim deu flor
Plantada em um pequeno vaso
minha pequena roseira
já morreu é ressuscitou
assim como eu
Não perde a esperança
passa por tristeza
mas sempre desabrocha
mostrando em seu galho
E mais linda rosa...

Cidinha Almeida

Nem sempre sou poesia
As vezes sou bem irónica
Isso me dá prazer, tesão para escrever.
Cair na mesmice me deixa meio entediada.
Gosto de diversificar, brincar com as palavras,
escrever muitas bobagens, para não sentir a tristeza chegar.

Cidinha Almeida

Esperança
Não vai existir razão para prosseguir
se eu perder a esperança
ainda quero acreditar
inocente como criança
que as guerras vão acabar
que a miséria será extinta
que as pessoas vão se amar
e que o político não minta
que não haverá mais racismo
que o mundo será de iguais
que amamos a natureza
e respeitamos os animais
que a paz reine na terra
entre todos os viventes
que o sorriso impere nos rostos
dessa gente que e gente
que a dignidade não morre
na vida do batalhador
a esperança e o bordão
que sustenta o amor.


Cidinha Almeida

O poeta

O poeta sonha
sonha acordado
sonha com um amor
que seja encantado
o poeta sonha
na madrugada
inventa romance
com pessoa amada
o poeta chora
chora de verdade
chora por sofrer
com tanta maldade
o poeta ri
escondendo a dor
porque traz no peito
a mais sofrido amor
o poeta canta
o canto chorado
porque fala de amor
e não e amado
o poeta fala
com o coração
fala de amor
fala de paixão
o poeta e louco
e um sonhador
mas suas palavras
tem doce sabor.
o poeta escreve
e como um desabafo
põe no papel
os mais lindos traços
o poeta ama
ama com paixão
tem doçura na alma
inquietude no coração
seu silencio grita
no meio da madrugada
desperta os seus sentidos
descritos em palavras.


Cidinha Almeida

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Foi um sim

Não esperou resposta
a arrancou de mim
com um beijo afoito
pois sabia que seria um sim.
Arrancou a minha roupa
me jogou na cama
com a voz rouca
me pediu me ama.
Eu nada falei
só me deixei levar
meu corpo todo queimando
querendo muito te amar.
Nossos corpos nús
pareciam se conhecer
o encaixe foi perfeito
foi um louco querer.
Naquele quarto de hotel
nossos corpos se entendiam
um momento sublime
é tão cheio de magia.
Um sonho quase irreal
que agora virou realidade
em seus olhos senti
só me passaram verdades.
A boca com sede de beijo
procurava a sua
a mão deslizava apressada
em cada curva nua.
Não sei descrever
aquele lindo momento
eu te dei a resposta
com todo meu sentimento.
Um olhar no olho
te beijei ousada
com um riso sem graça
a pele arrepiada.
Eu me entreguei
não podia negar
nossa voz se calou
mas o corpo se pôs a falar.
Assim fizemos amor
e tudo o que foi ruim
caiu no esquecimento
hoje é você e eu
é o nosso doce momento.
Cheio de promessas
de verdades escondidas
que durante muito tempo
separou nossas vidas.


Cidinha Almeida

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A esperança não morre na vida de um sonhador
o amanhã e sempre um novo recomeço
que nasce com o sol, morre com o entardecer
se alimenta na noite, e dá força para continuar a viver...
Sou só uma chama, uma alma
que sustenta esse corpo que carrego


Cidinha Almeida

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